Juliano do Vale traz as últimas ações do Conselho Federal de Odontologia no trabalho que visa a excelência da classe.

O ano de 2022 se encerrou com um cenário de ações positivas e fruto de muito trabalho e planejamento do CFO, no sentido de construir uma base sólida para garantir a excelência na prática da Odontologia brasileira nos pilares acadêmicos, legais, éticos e estruturais, de forma a elevar cada vez mais a imagem e a respeitabilidade da nossa classe, nacional e internacionalmente.

Desde a participação do CFO no Ciosp, em meados do ano, até o lançamento do Programa Nacional de Fiscalização, que já começou a ser conduzido durante 2022, temos conseguido desenvolver todas as ações desenhadas por esta diretoria no início da gestão, sempre com o foco principal de atender às necessidades prioritárias dos profissionais da Odontologia, promovendo um diálogo interativo e participativo entre a entidade e cirurgiões-dentistas de todas as especialidades, com a meta de oferecer um serviço de qualidade à população.

O Plano Nacional de Fiscalização, resultado de um desafio que teve início em 2019, é um dos grandes marcos do trabalho do CFO, cumprindo seu principal papel de zelar e criar meios para o desenvolvimento da Odontologia no País. Com um planejamento detalhado e estruturado, conseguimos disponibilizar recursos fundamentais aos 27 Conselhos Regionais, com a viabilização de verbas, automóveis e tablets novos, além da criação de um Manual da Fiscalização e um sistema informatizado integrado, possibilitando a padronização do trabalho fiscalizatório, fundamental para garantir a boa prática da profissão e manter os serviços odontológicos em alto padrão de qualidade.

A Pesquisa CFO, realizada anualmente e aberta para ouvir sugestões e reivindicações de mais de 350 mil cirurgiões-dentistas registrados na entidade, é um dos pontos de partida para o planejamento e execução de ações que impactam o desenvolvimento e fortalecimento da Odontologia brasileira, reconhecida internacionalmente como uma das melhores do mundo.

Cientes de que essa imagem só pode ser mantida e fortalecida enquanto garantirmos a qualidade da formação profissional, também faz parte dos nossos objetivos principais a luta para que o nível de ensino se mantenha em alto patamar, colocando no mercado especialistas qualificados. Nesse sentido, o CFO se posiciona contrário ao ensino a distância (EAD) e tem agido juridicamente para coibir a existência deste método de aprendizado da Odontologia, exigindo do Ministério da Educação requisitos fundamentais para a aprovação de novos cursos de formação acadêmica na área.

Assim, vamos construindo um caminho bem pavimentado, garantindo segurança, confiança e esperança, tanto aos mais antigos como aos novos profissionais que chegam ao mercado, tendo uma base sólida para a construção de um futuro cada vez mais promissor para a Odontologia.